O presente trabalho buscou trazer um entendimento entre, o referendoocorrido em 2005 e o jogo político sobre o assunto, ascendendo uma discussãosobre a proibição ou não da venda de armas no Brasil. Verificando as mudançasocorridas na sociedade, principalmente após o referendo, percebemos que asociedade evoluiu. Iniciaram-se campanhas de desarmamento com índicessuperiores aos esperados, mas, em se tratando de políticos ainda continuam osmesmos, o conceito de proteção modificou-se, porém o estado não acompanhouessa modificação. O direito a proteção é uma obrigação do Estado, e ainda continuadebilitada. Infelizmente o tema segurança sempre foi, e ainda vem sendo, usadopelos políticos como formas de autopromoção. Com a aplicação da lei deDesarmamento em 2003, a aquisição de uma arma de fogo pelo cidadão, que já eradifícil, tornou-se mais complexa dentro do comércio legal, e uma consulta popularsobre a proibição do comercio de armas de fogo tornou-se desnecessária, foipossível constatar que tudo não passou de um teatro. Com esta política que secompara ao “pão e circo”, a atenção da população é desviada para um assunto desua conveniência. Assim surge a duvida: se proibir a venda de armas é realmenteuma forma de proteção ao cidadão, trazendo mais segurança, ou se tudo não passade manobras políticas com interesses pessoais de autopromoção.Palavras-chave: Referendo, armas, desarmamento, política, segurança.