Os temas acerca do abuso e violência sexual em crianças e adolescentes é um dos pontos de maior preocupação em diversas áreas, tendo como colaboradores assistentes sociais, psicólogos, principalmente os forenses e profissionais da área do direito. Temos como foco norteador a definição sobre o tema: “situação em que uma criança ou adolescente é usada para gratificação sexual de um adulto, baseada em uma relação de poder, inclui desde caricias, manipulação de genitália, mama ou ânus, “voyeurismo”, pornografia exibicionismo, até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem utilização de violência física”. A mobilização da sociedade e participação popular para o problema da violência sexual infanto – juvenil é importante afim de que denuncias sejam externadas e seus agressores punidos, objetivando a proteção e no respeito, principalmente emocional e psicológico desse grupo vitimado. Geralmente o agressor é alguém próximo ou responsável pela vítima. Segundos levantamentos as causas conhecidas até o momento são: problemas dos pais: experiências como vítimas de abuso, isolamento social, conceitos errados sobre a criação e educação da criança, perda da autoconfiança, problemas da criança: criança difícil de lidar (criar), criança não almejada, estresse dentro da vida familiar: dificuldade econômica, desarmonia do casal, peso com o encargo da criação da criança, isolamento da comunidade, são as causas levantadas. A dificuldade da denuncia é em virtude da mãe sentir medo que perguntem o motivo pelo qual a criança não foi levada, mas a presença da mãe, pai ou adulto responsável e seu representante e nesse caráter se apresenta diante da justiça, da policia ou do promotor. A importância do diagnóstico de abuso sexual em crianças pequenas é construído através de um conjunto de indicadores e, nunca, apenas em um só. As crianças pequenas ocupam um lugar central em especial aquelas que ainda não aprenderam a ler e escrever, explica-se por serem elas as que mais levantam dúvidas no profissional entrevistador. Através do brincar, do desenho e da modelagem constroem suas fantasias e sua realidade e as que sofreram abuso sexual traumatizadas, mostram desta forma os fatos ocorridos pela mesma, transparecendo o trauma devastador do abuso ocorrido. As induções classificam-se por dois tipos: a de caráter positivo: o dizer da criança como modo de simbolização de seu padecimento e de caráter negativo que serve a uma lógica transgressiva por parte do adulto.