O HOMEM E A NATUREZA
Palavras-chave:
Homem. Natureza. Desenvolvimento. Mutação. Sociedade.
Resumo
A relação entre o homem e a natureza sempre existiu. Desde os primórdios, o homem exerce certa influência na transformação da natureza, subtraindo dela o que precisa para sua sobrevivência, e até mesmo, descartando aquilo que não lhe é benéfico ou utilizável. No início da humanidade, o homem e a natureza era um todo, sem distinção entre um e o outro, não existindo, então, relação de domínio ou posse da natureza pelo ser humano. Ao longo do tempo o ser humano passou a adotar técnicas que o auxiliaram no comando da natureza, como a produção de armas para caça, utensílios para a pesca, entre outros. Essas técnicas, mesmo primitivas, traziam certa independência do homem em relação à natureza, entretanto, essa dependência só foi sendo enfraquecida com o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais. Dessa forma, a relação Homem versus Natureza transformou-se de “um todo” para uma relação de domínio de uma parte sobre a outra. Ao chegar à Idade Média, esta relação mais uma vez sofre mutação, pois com a chegada do elemento “divino”, a compreensão da natureza passa a ser ligada à vontade dos Deuses. Porém, a partir do Renascimento (séc. XVI) a relação do Homem com a Natureza sofre uma mudança drástica. O ser humano começa a compreender que, ao utilizar suas habilidades racionais, se destaca em relação aos outros animais, iniciando então, a apropriação e exploração da natureza. Com a chegada da revolução científica industrial, o mundo natural passa a ser objeto do homem, que o utiliza para seu desenvolvimento e produção de suas atividades. Essa relação foi apoiada pela visão mecanicista do mundo, conferindo à natureza o status de meio de obtenção de lucro e recursos infinitos. Assim constrói-se uma relação exploratória da natureza, por parte do homem, até que a natureza começa a se mostrar frágil, demonstrando que existe um fim nos recursos naturais. Em meados do século XX nascem os movimentos ambientalistas, que tinham o intuito de despertar nas pessoas o interesse pela valorização e preservação da natureza. Esses movimentos criticavam, sobretudo, as ações humanas no quesito de degradar a natureza em prol de uma produção desenfreada, com o intuito de suprir necessidades supérfluas da sociedade, e também trouxeram questões de reflexão sobre o assunto, como por exemplo, a extinção de espécies de animais, uso desenfreado dos recursos naturais e a necessidade de discussões sobre a relação homem-natureza. Nos dias atuais, ao falar sobre a relação Homem versus Natureza, é possível enxergar uma linha do tempo dotada de mutações, demonstrando a carência de um novo entendimento sobre o assunto e necessitando da conscientização da sociedade para assuntos referentes à sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Publicado
2018-01-16
Edição
Seção
Resumo