PERIODO HELENÍSTICO

  • Ana Paula WEDEN MOTTA
  • Claudia Mara LASKA ROSA
  • Laiza Padilha dos SANTOS
Palavras-chave: Helenístico. Estoicismo. Epicurismo. Ceticismo. Cinismo.

Resumo

O período Helenístico que foi a interação entre povos da cultura grega clássica e os povos da cultura oriental. Devido a conquista da Grécia pelos macedônicos em 322 a.C. os valores gregos se misturaram com a cultura oriental e a liberdade do grego foi transformada pelos macedônicos pelo fato da vida pública ser transformada pela vida privada e a coletividade se torna individual, pois a filosofia desse período foca a intimidade do homem, a vida interior e visa a busca da felicidade interior. A paz de espírito, busca a felicidade pelas razões da sua vida privada e com isso surgi nesse período às correntes filosóficas do: Estoicismo, Epicurismo, Ceticismo e Cinismo. Os filósofos céticos (365 – 275 a.C.) acreditavam que a dúvida devia estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura e as crenças deviam ser eliminadas. O Ceticismo defendia que o conhecimento é incerto, não é seguro e que tudo na vida é incerto. Nessa teoria as pessoas deviam desfrutar do momento imediato, viver ser feliz e em paz, pois seria impossível a verdade plena, a qualquer argumento pode ser contestado. Por volta de 400 a.C., foi fundado por um discípulo de Sócrates, o Antístenes, conhecido como Diógenes, que se destacou na escola Ginásio Cinosarge. Diógenes ficou conhecido como “Sócrates demente” e ele viveu estritamente com muitas histórias, sem bens materiais, com muita sabedoria e humor. Nesse período os filósofos se propuseram a viver como os cães das cidades, sem qualquer bem e conforto, de modo que o homem deve “conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais”. Eles pregavam a todos os povos o desapego aos bens materiais, pois nessa escola do Cinismo eles acreditavam que a verdadeira felicidade não dependia de bens, coisas externas, luxo e poder. Para que pudesse ter uma visão diferenciada da filosofia Platônica-Aristotélica, foi analisado na época os métodos do estoicismo e epicurismo, percebendo que havia semelhanças e também diferença com a forma de se lidar, o que era comum era ver que tinham como função gerar lideres políticos, mais queriam destacar o individuo. Em meio das discussões e diálogos entre sábios e súditos, assim como Aristóteles usava da retórica, e Platão da dialética o estoicismo partia da dialética e da retórica para se chegar às conclusões impostas. Em quanto os epicurismos usava da dedução dos princípios e assim se chegava à conclusão. Para se entender a filosofia do estoicismo era preciso uma mente aberta e a alma presente, para aqueles que seguissem o raciocínio essencial, que era um conceito religioso. Esse modo do estoicismo e epicurismo era uma forma concreta de fixar a ideia da doutrina religiosa, usando do dialogo e persuasão. E acreditava se que estava ligado ao modo que se desenvolveu conforme a vida. Por fim destaque-se que as grandes escolas filosóficas do epicurismo se erguem no período helenístico fundado por Epicuro.
Publicado
2018-01-16
Seção
Resumo