PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS DO COMPORTAMENTO

Resumo

O homem precisa processar e captar coisas no mundo interior e exterior a ele, e para isso utiliza diferentes estratégias, como a sensação, a percepção, a atenção, a linguagem e o pensamento. O mundo em que o homem vive não é simples, mas complexo; é feito de coisas, objetos e formas e não apenas de cores e sons isolados e, por muitas vezes, ele não percebe o que está ao seu redor e situações cotidianas como árvores, a brisa da manhã e situações que ocorrem dentro de casa todos os dias podem passar sem serem notadas, mas a imagem é vista inteira e não apenas isolada. São processos psicológicos que ocorrem pela participação de grupos de estruturas cerebrais, e esses processos interferem na aprendizagem dos alunos, pois a aprendizagem ocorre no cérebro de forma sincronizada com outros sistemas, especialmente o sistema nervoso, que recebe informações de todos os órgãos sensoriais e sabe qual a resposta que deve ser dada pelo organismo. A organização é mais importante do que a quantidade de informações recebidas; são os diferentes estímulos recebidos pelo cérebro que fazem a aprendizagem cerebral possível. De acordo com a idade das crianças, alguns padrões de processos psicológicos básicos não considerados normais: durante o primeiro ano de vida da criança, ela começa a reagir a sons e produzir alguns, balbuciando-os, e eventualmente começa a imitar sons e usar até três palavras que tenham significado; ela acompanha objetos com os olhos, entende a palavra “não” e começa a manipular brinquedos com as mãos, trocando os objetos de mãos, batendo brinquedos e encontrando objetos ocultos. A partir do segundo ano reconhece o próprio nome e olha figuras, faz rabiscos de forma livre, amplia o vocabulário e presta atenção em histórias; a criança também começa a interagir com os outros, tentando conversar e fazer coro em músicas. Começa a fazer rabiscos circulares e copiar traços verticais e horizontais. Durante seu terceiro ano de vida, a criança começa a usar o pronome “eu”, o plural e verbos no indicativo, também desenha formas livres e um princípio da figura humana. Ao quarto ano, os desenhos ficam mais estruturados, com formas geométricas e angulares, os verbos já passam a ficar no futuro e o possessivo “meu” é usado. Já durante o quinto ano de vida, o vocabulário é ampliado e os desenhos da figura humana são mais detalhados. Nessa idade, a criança consegue copiar seu nome e fazer diferentes tipos de desenhos.