UMA ANÁLISE DO MITO DA CAVERNA DE PLATÃO NA FILOSOFIA.

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de analisar o mito da caverna de Platão na filosofia jurídica, qual é uma passagem do livro VII de A República (514a – 517c). O mito da caverna conta a história de supostos homens que nasceram em um local subterrâneo que tem a forma de caverna, esses passavam os dias olhando para a parede e nela havia uma luz que vinha de uma fogueira, observavam ali as sombras que eram projetadas por homens e outros objetos que passavam em frente à entrada, aqueles que ali estavam não sabiam o que era essas sombras, pois conheciam apenas aquele mundo em que viviam, não observando nem o redor da caverna, passavam o tempo colocando nomes nas sombras. Não passava em suas mentes que poderiam sair do local, ou mesmo se soltarem uns dos outros. Mesmo que cogitando a possibilidade de um dos homens ali ser solto e subir até a porta da caverna esse iria ver a realidade e o que eram aquelas sombras, mas voltando a caverna para relatar aos outro, talvez não conseguisse convencer do mundo que havia fora dali, os chamariam de louco, pois aquele mundo era bom para os que ali estavam. A história retrata o mundo sensível e o mundo das ideias, o interior da caverna sendo o mundo sensível e fora o mundo das ideias. O mundo sensível pode ser definido como: material, mutável, qual Platão não gostava, já o mundo das ideias pode ser definido como: imaterial, imutável, um mundo ideal. Platão era filosofo viveu de 428 a 347 a.c, foi fundador da academia de Atenas, usava a epistemologia - ciência que se preocupa com a verdade. A teoria de Platão nada mais é aquilo que foi retratado no mito da caverna, que na filosofia é revelada como o empirismo que  é uma doutrina filosófica que diz que o conhecimento é limitado, as pessoas nada conhecem como uma folha em branco.