VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – PORQUE SUAS VÍTIMAS NÃO OS DENUNCIAM?

  • Maria Eugenia BERTOLDI
  • Dhuliana Trindade CAMATTI
  • Leonice EGGERS
  • Diego Luiz Martins de São JOSÉ
  • Maira de Oliveira VALENÇA
Palavras-chave: Violência doméstica. Violência psicológica. Agressão física.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discutir os fatores que causam violência psicológica e física contra as mulheres, sobretudo quando esta agressão é proveniente de um relacionamento afetivo, por parte de namorado, cônjuge ou companheiro. Assim como os fatores que levam grande parte das mulheres vítimas a não buscarem ajuda e denunciarem as agressões, e, além disso, deterem a vontade de permanecer em convívio com os agressores. Muitas mulheres optam a continuar neste tipo de relacionamento por se sentirem o centro das atenções de seu parceiro, pois neste tipo de relacionamento o agressor gosta de estar no domínio da relação, assim tentado controlar tudo a sua volta. Por esta atenção excessiva pela parte do parceiro a mulher entende inconscientemente que ele se preocupa demais e apenas quer o seu bem. Algumas vítimas se sujeitam a esse tipo de situação porque acreditam que tiveram algum comportamento era errado e que devem ser castigadas por isso. Surgem algumas teorias como: a de que estas pessoas possuem um perfil sado masoquista e que assim desejam viver, porque simplesmente está bom desse jeito. Para a sociedade de um modo geral essa situação não é bem vista, talvez, por não ter um conhecimento psicológico e tampouco conhecimento cientifico, e assim não conseguir compreender o porquê dessa escolha. É fato que existem aspectos psicológicos relevantes que fazem com que a vítima permaneça em contato com o agressor e de que essas questões precisam ser analisadas mais profundamente por um profissional. Segundo Levnsky e Fuzetti: Os psicólogos forenses têm desempenhado vários papéis nos casos de violência doméstica e são especificamente solicitados a: descrever a natureza, frequência, gravidade de violência futura, fazer recomendações de intervenções em relação ao agressor e também à vítima e fazer predições sobre os resultados prováveis dessas intervenções.
Publicado
2017-01-27