AMOR E O CRIME PASSIONAL

  • Maria Eugenia BERTOLDI
  • Ana Paula MACHADO MINER
  • Isabela Milena SARDINHA
  • Kessilyn MENDES CORDEIRO
  • Luciele RIBAS
  • Marcos Vinicius DE BASTOS
Palavras-chave: Amor. Crime Passional. Homicídios. Psicologia. Sentimentos

Resumo

Este trabalho tem como objetivo explanar brevemente sobre como o crime passional tem acontecido e como muitos homicidas  são portadores de doenças mentais que vem sem desenvolvendo ao longo da vida até o momento do conflito. Insegurança, ciúmes o que levou o indivíduo a praticar o crime. Para se explanar sobre o amor e o crime passional devemos primeiramente entender o que é esse sentimento. Falar de amor não é fácil como falar de qualquer outro sentimento. Existem diferentes tipos de amor, o amor de mãe para filho, amor à família, amor entre amigos, amor aos animais, e o mais complicado é o amor de um relacionamento amoroso. Ao falarmos de amor, a maioria das pessoas pensa em um sentimento bom, de carinho, paciência e companheirismo. Mais se o amor é bom como pode acontecer tantos crimes, como ex-namorados que matam por que acreditam que se sua ex-namorada não estiver com ele mais não poderá ficar com mais ninguém. Se o amor é carinhoso como acontecem tantos casos de agressão durante e após um relacionamento. Se o amor é paciente e companheiro como o ciúme pode ser o principal motivo de brigas entre casais. No decorrer dos anos os crimes passionais vêm se modificando cada vez mais. Antigamente a sociedade acreditava que agressões domesticas por ciúmes, ou qualquer outro motivo eram um problema familiar e que não interessavam às pessoas que não fossem da própria relação. Com o passar do tempo criaram-se leis para defender e amparar as vítimas dessas agressões.  No Brasil o crime passional foi marcado pelo preconceito e pelo machismo, as agressões que fossem consequências de uma traição e se o homem descobrisse eram totalmente permitidas e aceitas já que o homem deveria manter a sua integridade moral e sua honra. No decorrer dos fatos o código penal de 1930, passou a tratar essas agressões e assassinatos como crime. Após no código penal de 1890, homicídios e delitos realizados durante uma revolta emocional, tinham grande chance de serem perdoados judicialmente, já que o criminoso não estava em seu estado normal psicológico, eram então compreendidas a fúria e o descontrole após a descoberta de uma traição. Ao fim o Código Penal atual, supriu esta com a imagem do homicídio privilegiado. Será que o amor um sentimento conceituado como algo tão bom , pode levar uma pessoa a cometer crimes contra a pessoa amada?  
Publicado
2017-01-26