Resumidamente, montar uma startup exige uma ideia inovadora, o protótipo de um produto ou serviço, validação de mercado, encontrar pessoas ou instituições que ajudem na criação da empresa, além de um mentor que compartilhe conhecimentos e contribua financeiramente.
Marcada pelas características inovadora, tecnológica e moderna, a startup é um modelo de negócio que surgiu no Vale do Silício e hoje é muito presente no Brasil e no mundo. Para se ter uma ideia, de acordo com a Associação Brasileira de Startups, atualmente há mais de 14 mil empresas espalhadas em 710 cidades brasileiras.
Esses negócios estão em diferentes mercados: saúde (health techs), educação (edtechs), agronegócio (agtechs), finanças (fintechs) e outros. Netflix, iFood, Nubank e Quinto Andar são alguns dos exemplos de startups que fazem sucesso.
Essas e outras corporações nesse modelo empresarial transformam processos tradicionais e engessados em soluções disruptivas e inovadoras, e mudam completamente o comportamento e hábito da sociedade. Elas revolucionam o mercado e o mundo.
Apesar dos benefícios que ela apresenta ao empreendedor e para as pessoas, criar uma startup é desafiador. Então, antes de qualquer coisa, é essencial se aprofundar no assunto e saber as atividades por trás da criação de um novo negócio.
O termo startup surgiu no Vale do Silício, na época conceituada como “bolha da internet”, no início dos anos 1990. Foi quando apareceram empresas como Google, Facebook e Apple.
Na prática, startup é uma empresa de base inovadora que replica um modelo de negócio repetível, escalável e sustentável. Outra característica desse modelo de negócio, é que ele está inserido em um cenário de riscos e incertezas.
É bastante comum as pessoas associarem as startups às empresas que adotam a tecnologia ao seu negócio, mas este é um estigma errôneo. Para ser repetível, escalável e sustentável, ela não necessariamente precisa ter a tecnologia como seu principal atributo.
A tecnologia só é comum a muitas startups porque ela facilita a inovação dos processos tradicionais e a aplicação de novas ideias.
A criação de uma startup contempla diferentes passos. Veja, de maneira resumida, os principais. Aqueles que independente do modelo do negócio, devem ser contemplados para garantir seu sucesso.
A palavra “inovação” é muito utilizada para se referir ao modelo de negócio startup. Neste ambiente, ela ganha a conotação de transformação. Ou seja, tem como propósito criar soluções que mudem o hábito das pessoas.
Logo, ter uma ideia inovadora significa identificar oportunidades em problemas existentes e encontrar soluções para resolver essa dor comum da sociedade.
Para isso, o empreendedor deve pesquisar muito, entender o mercado que deseja se inserir e saber o tamanho do público em potencial.
Essas informações serão úteis para entender o potencial de escalabilidade da empresa. Também ajuda a identificar se o modelo de negócio é replicável.
Depois de ter uma ideia e passar pelos primeiros passos de validação, é necessário estruturar e planejar um Modelo de Negócio. Ele serve para destrinchar a ideia em várias partes, o que vai te ajudar a entender se ela é ou não viável.
O Quadro de Modelo de Negócios, também chamado como Business Model Canvas, é uma excelente ferramenta neste processo de criação do planejamento estratégico. Ele é dividido em nove blocos e ajuda a reconhecer como entregar valor ao seu cliente, além de identificar o real impacto do seu negócio no mercado.
Elas estão estruturadas da seguinte forma:
Após pensar e desenvolver a ideia, é hora de testar se ela de fato faz sentido. Para isso, você precisa fazer um protótipo e colocá-lo no mercado, também conhecido como Mínimo Produto Viável (MVP). Ele nada mais é do que a representação simplificada do seu produto ou serviço e é desenvolvido para ser testado com clientes potenciais.
Essa parte é necessária porque é muito comum que empreendedores criem produtos ou serviços que não refletem as necessidades reais do consumidor, mas que são pertinentes aos próprios desejos.
Com o MVP é possível validar a ideia e, se necessário, fazer melhorias antes de lançar a sua startup no mercado.
O próximo passo é entender qual a real capacidade de crescimento do seu negócio. Pesquisa de mercado e feedbacks dos consumidores são excelentes para este propósito. Talvez ao final você valide de fato o produto ou serviço ou encontre outra oportunidade.
Esse caso aconteceu com a marca 3M, ao desenvolver o Post it. A ideia inicial da empresa era desenvolver um adesivo super forte, para ser utilizado como tecnologia aeroespacial. Mas o cientista Spencer Silver criou acidentalmente um adesivo sensível à pressão e reutilizável.
Rede de contato é essencial para alavancar uma startup. E atualmente há diferentes eventos, espaços de coworking, aceleradores, incubadoras e outros ambientes voltados para isso: conectar-se com pessoas e trocar conhecimentos e experiências.
É comum no universo das startups buscar por um sócio investidor ou investidor anjo que veja potencial na sua ideia e aposte financeiramente nela. Há programas de aceleração e pré-aceleração que fazem esse processo acontecer. Elas mediam o encontro entre os empreendedores e os investidores.
Se conectar com pessoas imersas nesse universo do empreendedorismo e da startup é fundamental. E o ambiente da UniSanta Cruz é ideal para isso.
Faz tão parte da essência esse viés empreendedor que vários cursos de TI têm a disciplina “Desenvolvimento de Startup”, destinada aos acadêmicos que entram no ensino superior com objetivo futuro de empreender. De forma geral, o objetivo da disciplina é preparar o estudante com as principais soft skills necessárias para iniciar uma empresa do zero.
Há também o Certificado de Qualificação Profissional em Empreendedorismo Digital desenvolvido para capacitar o estudante a criar negócios digitais.
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