Os últimos trinta anos de avanço tecnológico mudaram o conceito de cuidados intensivos, associado a equipamentos eletrônicos especializados e pessoal altamente capacitado em áreas hospitalares construídas para esse fim. É destinada ao atendimento de pacientes críticos que necessitam de cuidados complexos especializados. OBJETIVOS: Avaliar a disponibilidade de recursos humanos e materiais para o atendimento de pacientes graves que exigem assistência permanente; Avaliar a utilização de recursos tecnológicos na UTI; Avaliar principais procedimentos, monitorização e complicações presentes na UTI de idosos. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado em UTI de característica de atendimento de idosos, com uso de questionário semi estruturado com análise de números absolutos fornecidos por profissional enfermeiro realizado no período de Março de 2014. RESULTADOS: Tipo da UTI: geral para idosos; Quantidade de leitos: geral: 08, isolamento: 02; Escore preditivo utilizado: SOFA; Causa mais frequente de internação: doenças respiratórias; Média de permanência na UTI: 30 a 180 dias; Patologia com maior necessidade de permanência: insuficiência respiratória; Bactéria multirresistente mais prevalente: Pseudomonas; Maior índice de infecção: urogenital; Número de Pseudomonas associada à ventilação mecânica no mês de Fevereiro de 2014: 01; Número de infecções em cateter duplo lúmen em Fevereiro de 2014: 01; Número de cateter de hemodiálise ao mês: 04; Número de incidências de úlceras por pressão no mês e locais mais frequentes: 07, maior prevalência na região sacral; Curativos especiais mas realizados: colagenase; Média de flebites por mês: 01; Número de paradas cardiorrespiratórias aproximadas por mês: pela característica da UTI, são raros os casos de reanimação; Número de risco de quedas evitáveis: sem risco; índice de acidentes de trabalho por mês: 01 acidente por pérfurocortante; Média de tempo de necessidade de ventilação mecânica: de 14 a 73 horas; Média ao mês de reingresso na UTI pelo mesmo CID em 48 horas: 03; Média de óbitos por mês e faixa prevalente: 05 entre 40 e 70 anos; Quantidade de pacientes para cada profissional: 02 médicos sendo um para cada cinco pacientes; 02 enfermeiros sendo um para cada cinco pacientes, 02 técnicos de enfermagem; 02 fisioterapeutas sendo um para cada cinco pacientes; Tipo de relação da equipe no ambiente de UTI: multiprofissional. CONCLUSÃO: O crescimento demográfico do idoso é um fato marcante em todo o mundo, portanto, há preocupação com a saúde desse grupo populacional, pois é onde ocorre a maior prevalência de doenças crônicas, dessa forma a UTI com características voltadas a esse perfil é essencial para o reestabelecimento da saúde dos idosos.
