ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI

  • J. Webber
  • P. C. L Rosa
  • P. I. C. Cruz
  • V. Vale
  • R. Campos

Resumo

As UTI foram implantadas no Brasil a partir da década de 1970 e com seu surgimento melhorou o atendimento a pacientes graves, que antes era realizado na enfermaria, com área física inadequada e escassez de recursos tecnológicos e humanos. (AKUNA et al, 2007). As unidades de terapia intensiva são de especial importância para prover dois serviços principais aos pacientes criticamente enfermos: suporte de vida para falências orgânicas graves e a monitorização intensiva que permita a identificação precoce e o tratamento apropriado das intercorrências clinica grave. Constituem níveis de atendimento à saúde de alta complexidade, atuando de forma decisiva quando há instabilidade de órgãos e sistemas funcionais com risco de morte. (CAMPOS e DAVID, 2011). O tratamento a esses pacientes é proporcionado por uma equipe assistencial especializada, em um ambiente onde recursos tecnológicos e procedimentos sofisticados podem propiciar condições para reversão dos distúrbios que colocam em risco a vida do paciente. (KIMURA. et al, 1997). OBJETIVOS: Descrever o perfil de uma UTI cardiólogica na cidade de Curitiba. Analisar o conhecimento tecnológico dos profissionais. Demonstrar as principais doenças e complicações na UTI.METODOLOGIA: Esta pesquisa foi de caráter quantitativo e descritivo. Após um estudo bibliográfico inicial e definido os objetivos da pesquisa e os métodos e técnicas de coleta de dados, foi analisado o questionário utilizado na pesquisa. Na elaboração do questionário, priorizou-se o uso de perguntas abertas, contendo também questões fechadas de múltipla escolha. Foram utilizadas amostras não aleatórias intencionais, onde também foi aplicado o termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: Na UTI pesquisada o quadro de funcionários está disposto da seguinte maneira: 50% de profissionais técnicos de enfermagem, 22% médicos, 11% enfermeiros, 11% fisioterapeutas e 5% psicólogos. CONCLUSÃO: Com o surgimento de novas tecnologias, melhorou-se muito a qualidade de atendimento para os pacientes que necessitam de cuidados intensivos, porém, há necessidade de qualificar toda a equipe para trabalhar com as intercorrências e as complicações, mantendo a educaçãocontinuada, principalmente da equipe de enfermagem, visto que são os profissionais com maior quadro funcional dentro do serviço e neste contexto a divergência de informações deve ser considerada.
Publicado
2015-04-10
Seção
Artigos