VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: O QUE É CERTO (ADEQUADO) E O QUE É ERRADO (INADEQUADO) NA LÍNGUA PORTUGUESA
Palavras-chave:
Variação, Língua, Português, PedagogiaResumo
Este trabalho visa fazer uma abordagem sobre a variação linguística na língua portuguesa e oferecer um tratamento coerente e integral da heterogeneidade do português falado não somente no Brasil, mas em todas as comunidades lusófonas ao redor do mundo. Mesmo sabendo que somos milhões de falantes da língua portuguesa pelo mundo, muitos estudiosos insistem em dizer que a língua portuguesa é homogênea, que não existem variações e que existe uma normatização da língua no território nacional. Tentaremos desmistificar este fato. Para tal, contaremos com a obra de Rodolfo Ilari e Renato Basso que nos traz reflexões sobre o tema. Contaremos com as obras de Carlos Alberto Faraco sobre o círculo de Bakhtin e também de Faraco e de Ana Maria Zilles, uma abordagem sobre a pedagogia da variação. Com essas reflexões pretendemos mostrar que é, de fato, um erro afirmar essa heterogenia na língua portuguesa. Desde o latim, raiz do nosso português, a língua vem sofrendo influências de muitas outras línguas. As colonizações ao redor do mundo são provas, mais que concretas, que não só a língua portuguesa, mas qualquer outra língua não é homogênea. Temos muitas influências, interna e externamente falando. Mesmo dentro do nosso país trazemos conosco bagagens culturais e regionais que nos difere de outros falares e é partindo desses pressupostos que tentaremos esclarecer algumas dúvidas. Palavras-chave: Variação. Língua. Português. Pedagogia